sábado, 10 de novembro de 2012

A verdade Congelada III

   Mais um artigo da Série - A Verdade Congelada -
   O que todos sabem, mas fingem não conhecer em favor de uma tradição.
   O nosso desejo é que ao ler essas linhas você seja tocado pelo Espirito de Conhecimento (Isaías   11;2), e  o véu que pode cobrir seu entendimento seja rasgado para que veja a Verdade do teu Caminho. 


O que é Justiça para Deus.                                                                                                                (Atores convidados: o Fingido, o Isolado e o Ignorante de pura  Ignorância.)


 Enquanto isso em uma igreja perto de você...
  Justiça sempre foi um tema muito complexo e de consequências definitivas para aquele que deseja seguir os princípios do evangelho de Jesus. Digo isso por que, uma vez que se toma conhecimento desta OBRIGAÇÃO deixada pelo Senhor como parábola em Mateus 25:31, qualquer que vier a renega-la, estará também renegando aquele que a ordenou.
  Segundo o citado texto, as ações de cunho social ou a chamada agenda positiva individual, será aplicada como parâmetro de fé.  Agenda positiva é aquilo que também podemos chamar de “passe à diante”. Por isso “positiva”, por que pretende uma continuidade de processo, não morre, permanece. 
  Se você quer uma prova disso é só pensar na ação do chamado bom samaritano. Ele ajudou a um completo estranho, em um momento de grande dificuldade, sem nada pedir em troca. Este tipo de ação pode significar vida ou morte em muitos casos. Sabendo disso aquele homem optou pela vida, ou seja, pela continuidade da vida do outro homem que estava no seu caminho. Ele não foi tomado de indiferença, pelo contrario, ele amou aquele homem como a si mesmo.
  O questionamento que surge todas as vezes que citamos este texto ou este assunto é sempre  semelhante e repetitivo:
  1) - Como eu posso saber se devo ou não ajudar aos necessitados? 
  2)  - Isto é problema do governo ou das autoridades... afinal eu pago meus impostos, ando muito ocupado, e tenho meus próprios problemas... ( esse tipo de comentário é muito comum e resolve muita coisa....pra quem o fez !)
Certo, certo,  certo... mas, e daí ?  Este é um dos sintomas que eu chamo de “complexo de fila preferencial”, a pessoa quer sempre ter em primeiro lugar atenção aos seus próprios dilemas. Primeiro eu, cheguei antes, estou aqui há mais tempo, não posso esperar, tenho urgência, ai minha unha encravada...
  É contra este tipo de mal, que só se interessa pelo próprio bem, que existe o remédio do evangelho.
 Como todo remédio que funciona este é amargo ao extremo, e também pode ser administrado como injeção intramuscular nos sujeitos mais reticentes...
  Andar no evangelho não é picar o ponto na igreja todas as noites, não é abandonar a família e suas responsabilidades em nome de uma imaginária vocação divinal. Hoje em dia os cristãos estão presos nas igrejas, enfiados lá dentro, com medo do mundo. Porém eles esquecem que “o mundo” não é um lugar fora das quatro paredes da igreja, e sim um espirito que, a muito tempo, já adentrou o meio cristão. Dentro da igreja os cristãos se esquecem dos seus problemas ou dos problemas que o mundo tem. 
   Esquecem ou só se escondem?
  Só lê o evangelho aquele que quer mudar o mundo.
 Aquele que acredita em uma forma de existência diferente, guiada por princípios diferentes, aplicada por meios diferentes, com vistas de alcançar objetivos diferentes. Por que é isto que o evangelho ensina!
  Evangelho é contra ponto. Uma agenda afirmativa diferente da que há na atual sociedade.
  O evangelho deve nos nutrir de uma nova maneira de pensar e não apenas nos impregnar de certo caráter meramente crítico do mundo.
 Se você apenas critica o mundo e diz não fazer parte dele, você está impregnado por ele, e não foi nutrido pelo Evangelho. Você procura uma forma de negar o fato de estar absorvido pelo mundo e se apoia nas paredes da religião.
 Mas Voltando à parábola de Jesus, que é o que importa, precisamos resolver um problema que nos foi deixado por Ele. Para quem realmente lê e entende o evangelho de Jesus, só há duas saídas:
  1) Desistir dos nossos próprios interesses particulares e egoístas para segui-Lo, (seguir a Jesus e seus ensinamentos, e não a religião) ou:
  2) Desistir de ler o Evangelho de Jesus.
  É simples assim.
 Mas a maioria dos crentes da crença tem criado outro caminho que eu chamo de terceiro contraditório.
  Reflita sobre isso, é só a primeira parte do filme que vemos todos os dias.
  No próximo artigo, falaremos sobre o terceiro contraditório, e os nossos personagens entrarão em cena. Ah sim, não esquecemos deles, e não poderíamos deixa-los fora desse filme. 
  
Se você tem  dúvidas, quer questionar ou debater, fique a vontade, esse é um espaço livre, pelo menos esse.


sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A Verdade Congelada II

...Como prometido, mais um artigo da Série - A Verdade Congelada -
   O que todos sabem, mas fingem não conhecer em favor de uma tradição.
   O nosso desejo é que ao ler essas linhas você seja tocado pelo Espirito de Conhecimento (Isaías 11;2), e    o véu que pode cobrir seu entendimento seja rasgado para que veja a Verdade do teu Caminho. 

O Caminho para Deus não passa pelos pastores.

Jesus o alter-ego do pastor. (alter-ego = outro eu)
Jesus deixou de ser a verdade imutável.  Sim, ele não pode dizer mais: “eu sou a verdade”.
Agora ele tem que mudar conforme a fala do pastor. 
Se o pastor quiser ficar rico, Jesus imediatamente esquece tudo que antes ensinou e passa a dizer:          
  “Maximizai, pois os lucros, isto é bom diante do pai”.
Todas as vontades e interesses do pastor agora são personificados em um ente-místico-alter-ego chamado Jesus.
Eles dizem: “Não sou eu é Jesus quem esta pedindo”. Ou ainda: “não é pra mim é pra Jesus”. Ou a melhor de todas: “Não sou eu quem esta falando, é Jesus!”.Porém nada do que falam ou pedem tem relação com o que Jesus ensinou ou pediu. Nem mesmo beneficia outras pessoas, somente eles mesmos.
O Senhor que multiplicava os pães para multidões, agora amplia o lucro das igrejas e financia a miséria entre os cristãos. Foi Jesus que mudou de versão ou o que estamos vivendo hoje é a demonização das relações cristãs? Devemos escrever outro evangelho, sentados na cadeira de Moisés, junto com os escribas e fariseus?
 O abandono geral de todas as verdades do evangelho, pelo objetivo financeiro é claro como a água. Tratam pessoas como números (o valor de seus dízimos). 
Essas pessoas são tratadas como fantoches que esses "líderes"  comandam, mandam e desmandam. 
Se esquecem do princípio cristão “do maior servir ao menor”. Estes guias, cegos pelo poder se servem do povo para dar vazão as suas fantasias.
 Ao invés de ensinarem a igualdade entre os homens, hierarquizam os que outrora eram iguais, vendendo-lhes sonhos de poderes sobre homens, construindo um delírio comunitário, de que uns são superiores a outros, por que Deus os teria destinado a assim viverem.
Toda essa ideia de "líder espiritual", nos remete aos antigos xamãs, ou pajés com seus penduricalhos procurando valorizar seus serviço diante do resto da tribo perante do desconhecido.  Para o ("fiel") que assiste esse ritual é um favor, pois de outra forma estaria perdido irremediavelmente.
- “É impossível chegar a Deus sem um Pastor”, esta é a frase que permeia os pensamentos de muitos crentes. Do contrário as igrejas não estariam lotadas. A questão é que substituem assim o próprio Cristo e seu caminho. 
 O caminho para Deus Não passa pelos pastores. Jesus nos avisou que surgiriam falsos mestres segundo suas próprias conveniências que alterariam o método (caminho), pulando o muro para entrar no cercado das ovelhas (João 10). O único Pastor é Jesus e seu enviado é o Espírito da Verdade.
Os princípios do evangelho não podem ser substituídos por outros a mercê da vontade do líder cego, do hipócrita como disse Jesus.
Mateus 7:15


Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/o-caminho-para-deus-nao-passa-pelos-pastores/93202/#ixzz27nJXhUpo

terça-feira, 11 de setembro de 2012

A Verdade Congelada I

A Verdade Congelada - Continuação.

Os mensaleiros da Fé.

ATENÇÃO: Se você tem problemas cardíacos, hipertensão, ou é menor de idade, NÃO prossiga com a leitura desse texto. Por Favor NÃO prossiga! Você poderá ter fortes dores em todo o corpo, ter insônia, ou até mesmo chorar sem saber porque!

Quando votamos colocamos a cabeça na guilhotina e soltamos a corda esperando que os políticos a segurem.

O Estado (com os seus burocratas e burrocratas) exerce sobre nós um poder tal que nos algema em sua burocracia, enquanto trabalhamos para sustenta-los com suas verbas indenizatórias, e seus auxílios moradia, motoristas pagos e viagens reembolsáveis.

Para o trabalho que não fazem, custam caro a nossos filhos e filhas que nascem sem perspectiva de amanhã nesse país. E ainda dizem que é um país de todos (são todos os descamisados, miseráveis, sem teto, sem comida, sem educação).

Na verdade este é um país de poucos, poucos que ganham milhares de reais, poucos que dominam os meios de comunicação, poucos que dominam a grande massa da população com sua ideologia barata e monótona. O que dá a eles a sensação de onipotência é saber que nós não vamos questionar nunca.

Há algo no cargo eletivo que transparece uma áurea de divindade ao seu ocupante.

Corpos dóceis e obedientes = Mentes vazias e incipientes.

A educação não questionadora vem desde a Escola, onde aprendemos a respeitar a autoridade, e aprendemos que existe um poder que nos comanda e sempre nos dirá o que e quando fazer, quando não é necessário se ensina que “em boca fechada não entra mosca”.

ANOTHER BRICK IN THE WALL!!! 
Nós somos apenas “OUTRO TIJOLO NA PAREDE”!!!

O aparato do Estado conta também com um agente secreto e confiável chamado Igreja. Eles (os supostos “donos” da igreja) recolhem seu próprio mensalão que chamam dízimo. Este lugar deixou de ser um ambiente de contato com o divino (veja APOCALIPSE 3: 15-18), e se tornou um ambiente onde o pior do ser humano se manifesta, onde o exercício do poder de um ser humano sobre o outro aparece em escala infinita.

Os lideres são financiados e se perpetuam nos “cargos” em função de seus liderados  não perceberem que não necessitam dos "seus" líderes. Essa relação é a mesma de um peixe que precisa ter uma bicicleta para se locomover.  Estes intermediários de Deus (Jesus os define em MATEUS 23), se beneficiam e enriquecem da incapacidade individual de seus seguidores lerem a bíblia em sua perspectiva histórica. Por isso se sentem na incapacidade de exercitar o evangelho preferindo, financiar o evangelho como forma de purgar suas culpas existenciais. Muitas pessoas esquecem o que Jesus diz em LUCAS 17:21.

Se condenarmos particularmente os mensaleiros do congresso, temos por questão de coerência observar os desvios de conduta dos “nossos”  amiguinhos mensaleiros da fé. Em nome de Deus eles recolhem o nosso dinheiro suado e não aplicam em benefício de ninguém (a não ser deles mesmos). Compram para si tudo o que o nosso dinheiro pode pagar, “vivendo da fé” dos outros, adquirindo fazendas, cabeças de gado, fazendo viagens pelo mundo e o pior fazendo negócio a partir da confiança de pessoas que não percebem o abuso que sofrem.

Não gostamos de pedófilos, pois abusam de inocentes, observe uma igreja e você será testemunha de abusadores de crianças na fé! Verdadeiros pedófilos espirituais que usam a culpa e o auto-engano como ferramentas de dominação. Colocam os congregados num catálogo de vendas e os oferecem para aquele que melhor pagar, pagar pelo voto, pagar pelo poder de compra de CD’s e DVD’s de shows ev$ngélicos e livros de auto-ajuda ev$ngélico ( II Pedro 2:2-3). Se exigimos do supremo tribunal federal a condenação daqueles que desviam o dinheiro do povo, porque somos tão indulgentes com os pastores de Isaías 56:11, aos quais o próprio Deus chama de gulosos?

São eles que aparecem na TV com “novos propósitos de fé” segundo suas cobiças, vendendo o que Jesus já nos deu (Mateus 10:8/ II Coríntios 11:7).

Falsos apóstolos são aqueles que vivem “da fé” dos outros e não “pela sua fé” (Habacuque 2:4). O dinheiro recolhido nas igrejas, supostamente nos exime de qualquer culpa. No entanto, Jesus nos mostra a Verdade e o quanto estamos enganados, (veja MATEUS 25: 31-46).

Não existe justiça que não seja a justiça social e se o Reino de Deus é reino de Justiça, e se o reino de Deus esta em nós deveria ser este o ímpeto existente em nós, a busca pela justiça (Leia, por favor, Atos 2: 44-45).

Em cada um de nós existe um supremo tribunal, que deve, após esta reflexão decidir por absolver ou condenar esta igreja decaída e seus líderes.   

Examine-se o Homem a si mesmo, essa é a recomendação de Paulo para a igreja.

Se você não está sofrendo palpitações, ou qualquer um dos sintomas anunciados, acompanhe a próxima postagem.




      

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A verdade congelada I.


A Verdade Congelada I.

Os mensaleiros...

ATENÇÃO: Se você tem problemas cardíacos, se sofre hipertensão, ou é menor de idade, NÃO prossiga com a leitura do Tema: A Verdade Congelada. São palavras FORTES, que podem impactá-lo.

Há algum tempo observo atentamente nos meios de comunicação o julgamento do mensalão (processo penal 470 STF), o qual envolve alguns empresários, lobistas e políticos da pior espécie (na média da maioria deles), que são acusados dentre outras coisas, de peculato (desvio ou mau uso do dinheiro público por aquele que o administra) e lavagem de dinheiro utilizando uma instituição financeira para ocultar a origem ilícita de uma determinada verba.

Todo o dinheiro que circula no país é de responsabilidade do Banco Central, você e eu somos apenas seus depositários, é por isso que temos que declarar anualmente em que utilizamos o dinheiro (qual foi a fonte original deste recurso e a finalidade dada).
Você e eu, amigo leitor, somos assalariados, ou seja, nossa única fonte de recebimento é o vinculo trabalhista, porém se você recebe outra renda deve declarar sua origem e onde você o investiu ou gastou.

Porque se lava dinheiro?

Algumas fontes de renda não são, digamos, declaráveis. Por exemplo, o tráfico de drogas ou o dinheiro da própria sonegação de impostos,  garante de forma ilícita, um lucro maior no final de seu balancete orçamentário.

A questão toda é: como vou gastar um dinheiro que nem deveria estar comigo?
Tenho que de alguma forma torná-lo licito “lavá-lo”, por manobras ainda mais ilícitas.
No noticiário aprendemos com os nossos políticos várias formas de realizar esta operação. Uma das mais praticadas é a doação a organizações sem fins lucrativos ou não governamentais. Elas, as ONG´s, não tem obrigação tributária para com o Banco Central, servindo muitas vezes como “lavanderia” para recursos espúrios.
Sempre posso dizer que doei determinado valor para caridade e deduzir do imposto de renda tal fração de alguns milhares de reais (dependendo de quanto for à doação). A ONG (que é de fachada e não vai aplicar aquele valor em obra social alguma) tem a possibilidade de emitir notas “frias” de prestação de serviço de uma empresa. Assim o dinheiro é lavado oficialmente e volta para mim com certa porcentagem para a ONG cascateira.
Eu sei, a Polícia também sabe. É tudo uma questão de tempo para que as ONG´s sejam objeto de investigação séria do Tesouro Nacional e sejam obrigadas a declarar faturamento anual, para desbaratar este cartel.   

No caso do mensalão a operação era bem mais simples: eles “trocavam” favorecimentos políticos por empréstimos que nunca seriam pagos as devidas instituições financeiras. Quem liberava o empréstimo sabia que o dinheiro não seria pago ao banco, e participava com o interesse declarado de favorecimento politico.

Pense bem: quanto se poderia ganhar com informações privilegiadas do mercado financeiro no período que precedeu a crise da bolha de 2008? Tráfico de influências, privilégios políticos, tudo financiado com dinheiro público lavado por meio de empréstimos que nunca seriam pagos, isto foi o mensalão.
Foi muito mais que a mera compra de votos legislativos para favorecimento do governo Lula. Além disso, foi criada uma rede nacional que visava obter lucro com o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) através de privilégios na partilha das obras de infraestrutura (deflagrada muito depois pelo chamado mensalão do DEM), visando a compra não apenas de votos, mas acima de tudo, do silencio da oposição.

O sentimento de gratidão não deve de maneira nenhuma ocupar nossa mente nem devemos pensar que por que esta trama foi descoberta, outras redes de influência não estão ocorrendo neste momento nas reuniões que nunca participaremos. Ficamos felizes com a condenação de alguns poucos, mesmo com a ação tardia de alguns juízes do Supremo Tribunal Federal por punirem, com seus votos e suas condenações, a conduta vergonhosa dos nossos representantes quadrilheiros, mas não podemos fechar os olhos, pois isto é só o começo.

Agora, temos que levar em consideração que os desmandos da politica no Brasil são um reflexo da gestão financeira nada transparente com a qual somos obrigados a conviver. Delegamos a eles muito poder quando decidem as prioridades no nosso lugar.
Quando querem, exercem governança sobre nós.
Orçamentos milionários gastos de forma a privilegiar empreiteiras de amigos e parentes. Verbas destinadas a compras que não passam por análise prévia da população. Uma vez no poder, eles decidem, sem nos comunicar, o que fazer com o dinheiro que eu e você temos que declarar e fazer relatórios sem fim, correndo o risco de cair na malha fina.

É pelo menos desigual o que exigem de nós, comparado a quase independência de decisões sobre as prioridades dos políticos e seus apaniguados.
Você pode decidir se pagar o imposto é sua prioridade? Não!
Ele já vem embutido no preço final do produto, sendo sobre taxado em muitos momentos. Observe que estamos presos em uma cadeia retro alimentada, pois não podemos deixar de pagar por um serviço que não acontece e não temos autonomia de decidir por nós mesmos o que fazer.

Na próxima postagem teremos a continuação desse tema. 
Abordaremos os Mensaleiros..... da Fé! 
Acompanhe, são revelações inacreditáveis. É preciso coragem (e estômago)  para ler.
  

quinta-feira, 23 de agosto de 2012


Libertando-se de velhos pré-conceitos?
4º Pergunta: Essa discussão tem me levado a refletir sobre o caráter do conhecimento. O aumento do conhecimento reflete necessariamente na redução de fé? Explico, será que um indivíduo que busca o conhecimento, obrigatoriamente "perde" a Fé?

Resposta:
 Meu amigo se você observar atentamente, o imperativo bíblico é de busca do conhecimento e a origem da fé bíblica  depende diretamente da busca do conhecimento. O texto diz que a fé vem pelo ouvir da palavra de Deus, ou seja, da busca de um saber  mais aprofundado da existência humana e a busca do divino em cada um de nós, pelo prisma do conhecimento superior e não do imediato ou parcial advindo da cultura  e sendo, portanto, local e temporal.
  Sem dizer que fé é um conceito excludente, ou seja, fé é sempre fé em alguma coisa. Fé na fé é bobagem de crente idiotizado por não ler a bíblia. A fé tem seu crescimento associado ao aumento do conhecimento e não o contrário. Fé sem conhecimento é histeria, crendice, folclore, tudo menos a fé autêntica que só advém da busca sistemática do conhecimento. 
  Em outras palavras a fé vem pela testa e texto, testa e texto... fora disso adentramos os domínios do misticismo religioso, onde imperam as simpatias, as liturgias, a idolatria de homens e besteiras afins.

Caro leitor, não deixe de postar seu comentário. Acompanhe também as Mensagens de Simplicidade na barra lateral do blog.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Libertando-se de velhos(?) paradigmas.
2º Pergunta: Entendo o que você disse, mas num país onde a TV ensina pratos mirabolantes e deliciosos para a grande maioria da população que não tem o que comer, como pensar num leitor da bíblia com esses conhecimentos prévios? ( Exegese, Hermenêutica, e Epistemologia).

 A questão que você coloca é pertinente, como exigir aquilo que nunca foi proposto antes...?  
 Estamos acostumados com intérpretes. Intérpretes são os explicadores das nossas dúvidas, aqueles que pouco a pouco nos acostumam mal. Sim, pois, toda vez que temos dúvidas recorrentes eles nos salvam desta angústia, gerando dependência intelectual.
  É só perguntar que alguém responde sempre.
  O acompanhamento das dúvidas deve ser seguido pelo processo de aquisição da capacidade de formular questões e buscar suas respostas. Buscar as respostas de suas próprias questões, não mais as questões primárias da forma que nos são impostas ( Hebreus 6), esta é a base das disciplinas citadas anteriormente. 
 Confiar nas interpretações dos outros nos limita  à capacidade alheia de formular respostas e nos priva da produção de conhecimento. 
  Isto não é fé é alucinação de crente! Pois, algo somente será abalizado por Deus se for condizente com aquilo que, em princípio, está baseado (e não somente registrado), em sua palavra.

3º Pergunta:  O que é, em nosso tempo, a capacidade de compreender a maneira com que Deus está falando a nós?

 Imagine se estivéssemos ainda discutindo o paradigma Hermínio/Calviniano como no século XVI (se somos predestinados ou se temos verdadeiramente livre arbítrio!?!). Ficariam de fora questões importantes como as que elencamos neste espaço. 
 Na década de 80 por exemplo, as questões ligadas a chamada Teologia da Libertação trouxeram novos paradigmas no que tange a ação holística da igreja. Nos anos 90 surgiram novos limiares concernentes a auto estima evangélica, em contra ponto surgiu também a chamada Teologia da Prosperidade junto com a turma do Macedo. 
 Portanto, somente através da busca de autonomia do pensamento, é que iremos nos livrar dos intérpretes escravizantes e viciantes que nos impedem de tirar o véu, sublimando formatos obsoletos de percepção e compreensão das verdades do evangelho.
  Não que exista um progresso constante, porém surgirá o diferente que é  fruto desta busca referência para posteriores críticas.
 O problema é que estamos acostumados a eles (velhos paradigmas) e nos sentimos solitários quando temos que buscar sozinhos as respostas as indagações concernentes a este tempo. Vamos aprender com a história ou estaremos fadados a repeti-la tragicamente?

 A outra opção é o líder se tornar um vidente, uma cartomante eclesiástica, que me acalma diante do inesperado da vida. Sacando do bolso um verso bíblico solto do contexto do tipo: "Tudo posso naquele que me fortalece", mesmo que eu não saiba muito bem o contexto de seu significado. Me apego apenas ao fato destas palavras serem ditas pelo mago em um ambiente propício ao acontecimento da magia. Ocasionando o surgimento, em mim um estado alucinatório, que  me anestesia a consciência, pois, me faz pensar que, de alguma forma, tudo vai dar certo. 
                
Acompanhe o próximo post na próxima Quinta-feira e mande sua pergunta.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012


TEMA INICIAL - Só lê o Evangelho aquele que quer mudar o Mundo. Que acredita em uma forma de existência diferente, guiada por princípios diferentes. Aplicada por meios diferentes.Com vistas de alcançar objetivos diferentes. Porque é isso que o Evangelho ensina!
1º pergunta: - Entendo, mas acredito que isso é apenas uma constatação, e a questão é saber as implicações dessa constatação. Afinal muitos dizem ler a bíblia e o evangelho está contido nela, não é mesmo?
Resposta:
Ler a bíblia como quem lê o gibi da Mônica, este é sem dúvida, o maior problema dos eventuais
leitores. Você já deve ter ouvido alguém ensinar que a Bíblia deve ser lida como uma estória no primeiro momento, certo? Sim estória, pois história é um método científico para conhecimento do passado, e estória é um acumulado de mitos, lendas e culturas de tradição oral e escrita, mantida através do tempo, por determinado povo, como forma de manter sua tradição e preservar seu passado.
Então se lermos a bíblia como estória, agregamos a ela um caráter lendário. Porém se queremos resgatar a história dos escritos bíblicos devemos nos aprofundar nos métodos científicos que permitem a obtenção de certezas históricas cito: Exegese bíblica, Hermenêutica e Epistemologia. No entanto esta possibilidade não está amplamente difundida entre os leitores, gerando interpretações equivocadas e construções arquetípicas que justificam o processo ideológico de opressão e dominação religiosa.

E você, tem algum questionamento sobre esse tema? Entre em contato, fique a vontade!



Que as minhas palavras não sejam simples palavras, mas que se traduzam no meu agir.
Porque o cristianismo se tornou isso que vemos hoje, porque tantas liturgias e rituais? Jesus não fez isso, então porque o fazemos?
Num desses diálogos, recebi o seguinte texto (de um discípulo), que na sua singularidade causa transformações e reflexões pessoais todas as vezes que o leio.

"O reino de Deus no homem é feito de simplicidade.
Um Deus. Um dogma: amor.
Um Senhor e Sacerdote: Jesus, o Cristo.
Uma a professar: o amor revelado no Evangelho.
Uma certeza a possuir: a Graça é sobre todos.
Uma responsabilidade: ser em verdade.
Uma missão: ser humano conforme Jesus.
Uma atitude relacional: interdependência.
Uma decisão necessária: independência para obedecer a Palavra.
Um fluxo a seguir: o meu em Deus.
Um mundo a buscar: aquele no qual cada um respeita e é respeitado, trata e é tratado como gosta de ser. 
Um só tesouro: o que cabe no coração.
Um cônjuge: amor por todos, mas amor conjugal por um só.  Amar a todos os mais novos como se fossem filhos, e aos filhos como se fossem os únicos.  Amar aos pais como quem ama a Deus, mesmo que Deus errasse...
E, assim...
Buscar manter o coração longe de amores equivalentes em natureza, de valores conflitantes em essência.
Longe de tesouros opostos entre si, de ambições antagônicas, de preocupações desnecessárias. Longe de sofrimentos tolos e caprichosos, de relacionamentos que não abençoam, de escolhas que excitam, mas não pacificam.
Longe de toda sorte de loucura que envolva crer que aquilo que é mal, em mim não é tão ruim assim.
Longe da loucura de crer que a minha traição é a mais nobre que existe; que as minhas  ambições são minhas e assim não são antagônicas;
Longe da loucura de crer que a injustiça é o fato da justiça não estar em minhas mãos. 
Finalmente, buscar manter o coração longe da loucura de crer que a um malabarismo bondoso nem Deus resiste.
Mas na era da fragmentação de todas as coisas, quem almejará a simplicidade de ser?"

terça-feira, 7 de agosto de 2012

APPREHENDERE ? Mas o que significa essa palavra?


APPREHENDERE vem do Latim, significa “agarrar, tomar posse de”.
de AD-, “a”, mais PREHENDERE, “pegar, agarrar”.
O sentido metafórico é “agarrar com o conhecimento, com a mente”, "Aprendizado".
Essa palavra ilustra muito bem a beleza que se esconde até nas palavras comuns. 
(trecho retirado de um excelente site de Etimologia) http://origemdapalavra.com.br/palavras/aprender/