O que todos sabem, mas fingem não conhecer em favor de uma tradição.
O nosso desejo é que ao ler essas linhas você seja tocado pelo Espirito de Conhecimento (Isaías 11;2), e o véu que pode cobrir seu entendimento seja rasgado para que veja a Verdade do teu Caminho.
O que é Justiça para Deus. (Atores convidados: o Fingido, o Isolado e o Ignorante de pura Ignorância.)
Enquanto isso
em uma igreja perto de você...
Justiça sempre
foi um tema muito complexo e de consequências definitivas para aquele que
deseja seguir os princípios do evangelho de Jesus. Digo isso por que, uma vez
que se toma conhecimento desta OBRIGAÇÃO deixada pelo Senhor como parábola em
Mateus 25:31, qualquer que vier a renega-la, estará também renegando aquele que
a ordenou.
Segundo o
citado texto, as ações de cunho social ou a chamada agenda positiva individual,
será aplicada como parâmetro de fé. Agenda positiva é aquilo que também
podemos chamar de “passe à diante”. Por isso “positiva”, por que pretende uma
continuidade de processo, não morre, permanece.
Se você quer uma prova
disso é só pensar na ação do chamado bom samaritano. Ele ajudou a um completo
estranho, em um momento de grande dificuldade, sem nada pedir em troca. Este
tipo de ação pode significar vida ou morte em muitos casos. Sabendo disso
aquele homem optou pela vida, ou seja, pela continuidade da vida do outro homem
que estava no seu caminho. Ele não foi tomado de indiferença, pelo contrario,
ele amou aquele homem como a si mesmo.
O
questionamento que surge todas as vezes que citamos este texto ou este
assunto é sempre semelhante e repetitivo:
1) - Como eu posso
saber se devo ou não ajudar aos necessitados?
2) - Isto é problema do
governo ou das autoridades... afinal eu pago meus impostos, ando muito ocupado,
e tenho meus próprios problemas... ( esse tipo de comentário é muito comum e resolve muita coisa....pra quem o fez !)
Certo, certo,
certo... mas, e daí ? Este é um dos sintomas que eu chamo de “complexo
de fila preferencial”, a pessoa quer sempre ter em primeiro lugar atenção aos
seus próprios dilemas. Primeiro eu, cheguei antes, estou aqui há mais tempo,
não posso esperar, tenho urgência, ai minha unha encravada...
É contra este
tipo de mal, que só se interessa pelo próprio bem, que existe o remédio do
evangelho.
Como todo remédio que funciona este é amargo ao extremo, e também
pode ser administrado como injeção intramuscular nos sujeitos mais reticentes...
Andar no
evangelho não é picar o ponto na igreja todas as noites, não é abandonar a
família e suas responsabilidades em nome de uma imaginária vocação divinal.
Hoje em dia os cristãos estão presos nas igrejas, enfiados lá dentro, com medo
do mundo. Porém eles esquecem que “o mundo” não é um lugar fora das quatro
paredes da igreja, e sim um espirito que, a muito tempo, já adentrou o meio
cristão. Dentro da igreja os cristãos se esquecem dos seus problemas ou dos
problemas que o mundo tem.
Esquecem ou só se escondem?
Só lê o
evangelho aquele que quer mudar o mundo.
Aquele que acredita em uma forma de
existência diferente, guiada por princípios diferentes, aplicada por meios
diferentes, com vistas de alcançar objetivos diferentes. Por que é isto que o
evangelho ensina!
Evangelho é
contra ponto. Uma agenda afirmativa diferente da que há na atual sociedade.
O evangelho
deve nos nutrir de uma nova maneira
de pensar e não apenas nos impregnar de certo caráter
meramente crítico do mundo.
Se você apenas critica o mundo e diz não fazer parte dele, você está impregnado por ele, e não foi nutrido pelo Evangelho. Você procura uma forma de negar o fato de estar absorvido pelo mundo e se apoia nas paredes da religião.
Mas Voltando à parábola de Jesus, que é o que importa, precisamos resolver um problema que nos foi deixado por Ele. Para quem realmente lê e entende o evangelho de Jesus, só há duas saídas:
1) Desistir dos nossos próprios interesses particulares e egoístas para segui-Lo, (seguir a Jesus e seus ensinamentos, e não a religião) ou:
2) Desistir de ler o Evangelho de Jesus.
É simples assim.
Mas a maioria dos crentes da crença tem criado outro caminho que eu chamo de terceiro
contraditório.
Reflita sobre isso, é só a primeira parte do filme que vemos todos os dias.
No próximo artigo, falaremos sobre o terceiro contraditório, e os nossos personagens entrarão em cena. Ah sim, não esquecemos deles, e não poderíamos deixa-los fora desse filme.
Se você tem dúvidas, quer questionar ou debater, fique a vontade, esse é um espaço livre, pelo menos esse.
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