Que as minhas palavras não sejam simples palavras, mas que se traduzam no meu agir.
Porque o cristianismo se tornou isso que vemos hoje, porque tantas liturgias e rituais? Jesus não fez isso, então porque o fazemos?
Num desses diálogos, recebi o seguinte texto (de um discípulo), que na sua singularidade causa transformações e reflexões pessoais todas as vezes que o leio.
"O
reino de Deus no homem é feito de simplicidade.
Um Deus. Um dogma: amor.
Um
Senhor e Sacerdote: Jesus, o Cristo.
Uma
fé a professar: o amor revelado no Evangelho.
Uma
certeza a possuir: a Graça é sobre todos.
Uma
responsabilidade: ser em verdade.
Uma
missão: ser humano conforme Jesus.
Uma
atitude relacional: interdependência.
Uma
decisão necessária: independência para obedecer a Palavra.
Um
fluxo a seguir: o meu em Deus.
Um
mundo a buscar: aquele no qual cada um respeita e é respeitado, trata e é
tratado como gosta de ser.
Um só tesouro: o que cabe no coração.
Um
cônjuge: amor por todos, mas amor conjugal por um só. Amar a todos os
mais novos como se fossem filhos, e aos filhos como se fossem os únicos. Amar
aos pais como quem ama a Deus, mesmo que Deus errasse...
E,
assim...
Buscar
manter o coração longe de amores equivalentes em natureza, de valores
conflitantes em essência.
Longe de
tesouros opostos entre si, de ambições antagônicas, de preocupações
desnecessárias. Longe de sofrimentos tolos e caprichosos, de relacionamentos que não
abençoam, de escolhas que excitam, mas não pacificam.
Longe de toda sorte de
loucura que envolva crer que aquilo que é mal, em mim não é tão ruim assim.
Longe da loucura de crer que a minha traição é a mais nobre que existe; que as minhas ambições são minhas e assim
não são antagônicas;
Longe da loucura de crer que a injustiça é o fato da justiça não estar em minhas mãos.
Finalmente, buscar manter o coração longe da loucura de crer que
a um malabarismo bondoso nem Deus resiste.
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